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Ao encontro do Cristo vivo:A esperança de hoje para o dia de amanhã.

Pronunciamento do Presidente da CMSM, Saint Louis, Missiouri
(CMSM: Conferência dos Superiores Maiores dos Institutos Masculinos – EUA)
7 agosto de 2009

Introdução
Um fanático religioso nato e crescido em Társis, educado segundo os rigores da lei, campeão nas coisas de Deus – homem chamado Saulo – estava atrás dos discípulos do Caminho e pretendia acabar com eles. Saulo estava convicto que ele tinha uma vocação expressa de combater qualquer um que fosse considerado herege, rebelde, blasfemador: qualquer um que traísse o Deus único e verdadeiro segundo a tradição religiosa de seus antepassados.
Damasco, lugar onde discípulos do Caminho tinham um esconderijo, estava à vista. Era meio dia, hora sagrada para os discípulos hereges daquele crucificado, quando algo difícil de definir aconteceu. De repente uma luz misteriosa brilhava ao redor de Saulo, aquele furioso e autoproclamado guerreiro de Deus – uma luz mais rutilante que os raios do sol, uma iluminação do alto, tão poderosa que mesmo seus camaradas caíram por terra, irradiados pela luz brilhante. Foi então que uma voz se fez ouvir: ”Saulo, Saulo porque me persegue?” Tremendo e gaguejando Saulo responde: “Quem és tu? Que queres de mim?”. Neste encontro com o Cristo Vivo que ele perseguia Saulo é dito: “Entre na cidade, e aí dirão o que você deve fazer”.
Uma vez em Damasco, Saulo vai crescer num homem transformado. E quê transformação! Ele que sonhava entrar Damasco como fogoso vencedor é conduzido pela mão, cego e sem forças.
Sem comer sem beber durante três dias, Saulo, o caçador dos infiéis, numa escuridão cega, se entrega à solidão por três dias para discernir e se preparar para o que o Senhor Ressuscitado pretendia com ele.
É um quadro impressionante. O justiceiro de certeza e integridade, ele reza. Nunca antes ele sentia uma tão poderosa necessidade de oração. A luz que o cegava teve um impacto tão intenso que só pôde gemer e gaguejar e suplicar pela misericórdia de Deus. Em profunda oração e mergulhado na escuridão sem consolo, ao defensor autosuficiente da lei é concedido uma visão.
A viagem de Saulo a Damasco é a viagem de todo cristão! Até este momento, Saulo enxergava aquilo que ele quis enxergar, fazia aquilo que ele quis fazer, aquilo que seu próprio ego ditava. Mas de repente o objeto de sua fúria se torna ocasião de graça de Deus para um novo modo de ver. A partir deste momento ele aprenderia fazer o que Deus quis que ele fizesse. Mesmo sendo cego ele começaria a ver como Deus quis que ele visse.
Partindo da história do encontro de Paulo com o Cristo Vivo na estrada de Damasco eu gostaria de partilhar com vocês o que vejo como três princípios espirituais ou como três lições que me parecem bem instrutivos para a vida religiosa de nossos dias:
1) Primeiro, o Paradoxo – o princípio espiritual de que é preciso passar pela experiência de cegueira para ver como Deus vê.
2) Segundo, o Percurso – a lição bíblica e Paulina de que o percurso mais seguro da cegueira para a luz, passa pela pobreza( reconhecer nossa pobreza e nossa vulnerabilidade na solidariedade com outros).
3) Terceiro, a Visão Nova – como “dar corpo” a essas lições e encarná-las hoje em nossa vida pessoal?

O Paradoxo: Abraçar a Escuridão da Vida Religiosa
A vida religiosa de hoje é ter uma experiência Paulina. Sendo que juntos percorremos uma estrada de incerteza alguns de nós são fragilizados, machucados, à espera de recuperar nosso rumo.
Nós religiosos enfrentamos uma crise: brabeza, desapontamento, alienação, escuridão, confusão, incompreensão, desgosto e provação. Paulo estava em plena meia idade quando teve o encontro com o Cristo Vivo. Mudança foi exigida dele – uma transformação maior que era inesperada e uma mudança de vida. O guerreiro perseguidor se tornava um ser sofredor. Os próximos dez anos de sua vida seriam marcados por apedrejamentos, flagelações, e rejeição penosa da parte de gente considerada, membros bem cotados de sua própra comunidade, e mesmo da parte da “hierarquia” da Igreja primitiva – Pedro e Tiago e outros da comunidade de Jerusalém que em primeira instância não compreendiam a missão de Paulo entre os estrangeiros e os alheios à cultura e tradições judaicas.
A experiência de Paulo na estrada a Damasco trata de cada viagem espiritual de treva à luz. Uma das coisas que foram muito fortes para mim como superior maior é a consciência que Deus não é apenas presente na luz e na vida mas também no conflito, na hora da morte e na escuridão. Escuridão, por mais dolorosa que seja, não significa a ausência de Deus. Vez por outra histórias bíblicas nos narram que é preciso se tornar cego – isto é: passar pela escuridão para deixar para trás o costumeiro – para receber uma visão nova: ver como Deus deseja que vejamos.
Vida Religiosa é encarar de frente alguns combates escuros: ansiedade causada pela redução de números, diminuição de entradas financeiras, o papel de bode escapatório e rejeição pela sociedade e mesmo por parte de membros da própria Igreja, instabilidade, sempre mais membros de cabelos grisalhos, número decrescente de vocações, processos jurídicos, alegações de abuso sexual, etc. Realmente é um tempo tenebroso de insegurança quando estamos estupefatos se fomos nós mesmos que nos cegamos ou se fomos cegados totalmente por Deus para chegar a uma visão nova, a visão de Deus, de modo que pudessemos ver como Deus vê.
A experiência de Paulo em Damasco nos ensina que a escuridão é terra fertil para a obra de Deus. Cegueira e escuridão são “PREPARAÇÃO NECESSÁRIA para VISÃO DIVINA e VISÃO PARA DENTRO”, para receber a ação mais sagrada e profunda de Deus em nossas vidas e em nossos Institutos.
Há uma história de Abba Joseph, um eremita de deserto. Aconteceu que um peregrino devoto ia passando por aí e topava com Abba Joseph que troteava sem rumo no escuro. “Abba, que estás fazendo?” perguntava o peregrino. ”Estou à procura do caminho”, respondia o eremita. O peregrino então se pôs a caminhar com ele no escuro. Finalmente, depois, porque avançaram nada, o peregrino se vira para Abba Joseph e pergunta perplexo: “Me diga, Abba, como ficaste tão perdido?” O ancião replicou, “Quem está perdido? Tenha paciência! Atenção! Deus está conosco! I

O cântico de Zacharias nos ensina:
“Pela coração misericordioso de nosso Deus
Com que nos visitará nascendo do alto, como Astro,
Para iluminar os que estão sentados nas trevas
E nas sombras da morte,
Para dirigir nossos passos para o caminho da paz!” ii

O Percurso: Da escuridão à Luz
Há momentos, entrando em sintonia com as circunstâncias do mundo em que vivemos, começamos a acreditar que somos rodeados de escuridão. Ficamos irritados e horrorizados pela quantidade de violência e de exploração que testemunhamos nos MCS, ou ficamos desesperados pela crescente destruição do planeta. Nos cansam a desconfiança e a alienação que caraterizam as relações humanas.
Virtualmente fomos todos atingidos pela crise econômica. Muitos entram em pânico sobre orçamentos e investimentos. Vivemos um tempo de insegurança e de medo. Mas pobreza, mesmo terrível, não é a pior doença. Na verdade pode ser uma dádiva espiritual. Os evangelhos nos narram que bemestar tem tudo para ser a pior doença. Pois quando somos ricos, saturados e seguros somos Guias Cegas – incapazes de conhecer Deus ou de conduzir outros a Deus. Os que cresceram num tempo em que riqueza era normal são cegados por uma cultura de exclusão, marginalização e poder – todas essas coisas privilégios do rico. São essas coisas “o esterco de passarinho” (bird droppings) que cega o olho da alma. iii
Na “economia de Deus”, somos atualmente mais próximos do coração de Deus do que alguns anos passados. Somos conscritos nas fileiras dos “preferidos” de Deus. Para alguns entre nós que professamos pobreza chegou a hora de nos identificarmos de fato com a insegurança e a ansiedade dos pobres do mundo. Não para romantizar pobreza – Deus não deseja para ninguém de sofrer fome ou precariedade – mas pobreza e penuria são excelentes mestras. Até o momento de ter experimentado o que é fome e inseguranca verdadeiras, até o momento de tomarmos consciência de situações reais dolorosas não somos e não podemos nunca ser de fato independentes, não podemos nunca compreender plenamente o coração e o espírito de Deus. Os profetas e mesmo Jesus foram ao deserto para jejuar e orar. Paulo jejuou durante três dias em Damasco para poder deixar para trás a ordem antiga e receber uma visão para ver a ordem nova.
Por ironia, os pobres podem nos ensinar como movimentar-nos no meio deste tempo difícil – podem nos evangelizar – pois eles são mestres na navegação no meio das bancas de areia da pobreza, da insegurança, e dependência radical de Deus. Thomas Merton escrevia: “A ascese mais autêntico é a insegurança, o labor e insignificância mais amargos dos verdadeiramente pobres. Ser extremamente dependente de outros. Ser ignorado, ser desprezado e esquecido.
Não saber o significado de respeito e conforto. Receber ordens e dar duro no trabalho por
pouco e nenhum pago: é uma escola, e a maioria de gente piedosa faz o que pode para disto escapar”. iv
Ron Rolheiser numa de suas colunas semanais escreve: “ O que cada dia se torna mais evidente é que felicidade, consideração, família, amor e alegria dependem da aceitação de uma certa vulnerabilidade, um vazio no sentido bíblico. Sempre quando temos a ideia não sermos pobres e famintos – sempre quando nos sentimos autosuficientes, ricos na posse do que precisamos, saturados e tendo tudo sob controle – é então, querendo ou não, que começamos a afastar pessoas e pôr à distância os mais próximos… Se formos honestos, nos damos conta rapidamente que, mesmo não querendo, vamos nos desembraçando deles ao longo do caminho, pois, na ilusão de força, temos começado a andar só. Ao fim do dia, só podemos aproximar-nos uns dos outros se formos vulneráveis”. v

A Nova Visão: Encarnar o Percurso
No Evangelho de Lucas, o jovem rico pergunta, “Que devo fazer?” vi É uma pergunta importante para a vida religiosa hoje: “Que devemos fazer”?
Vida religiosa e seus líderes devem modelar uma missão holística na qual o muro divisório entre rito, sacramento, evangelização e ação social seja derrubado. Devemos encarnar esta mensagem e dar testemunho disso por um novo empenho para nos desnudar de nossa preocupação conosco mesmos em matéria de segurança e sobrevivência e investir em expressões concretas e manifestas de solidariedade com os pobres (presença concreta junto aos pobres).

Jesus leva uma vida totalmente no amor. Quando resistência lhe sobreveio ele negava de fugir, negava comprometimento com tudo que divide, corrompe, oprime, negava de abandonar sua proclamação da Plena Redenção e seu compromisso de curar, reconciliar e restaurar tudo que estava quebrado e ruinado. Abraçando a plenitude da vida Ele quis enfrentar mesmo a morte como tal e fazer a opção de permanecer fiel a Deus e ao povo de Deus. Em sua Encíclica Caritas in Veritate, Papa Bento XVI escreve: “Caridade é amor recebido e dado… Como objetos do amor de Deus, homens e mulheres se tornam sujeitos de caridade, eles são chamados a fazer-se instrumentos de graça, como também a esparamar a caridade de Deus e tecer redes de caridade.” vii
Para levar outros ao encontro do Cristo Vivo, devemos envolver a nós mesmos e as energias de nossos Institutos (às vezes em solidariedade recíproca em vez de competir uns com os outros) para a construção de comunidades de homens e mulheres, religiosos e leigos, que sejam comprometidos com a justiça, a paz e o amor. Isto quer dizer: trabalhar para vencer situações que criam divisão, preconceito, ódio e ateísmo na prática – ateísmo em termos de estruturas e valores, práticas e ideologias que põem em perigo liberdade de consciência, direitos e dignidade humanos. Devemos estar dispostos a abraçar as consequências daquilo que cremos, proclamamos e ensinamos. Viver autenticamente em Cristo exige que as lideranças religiosas se dispõem a abraçar sofrimento e suportar as provações em solidariedade com os que têm menos e sofrem mais.
O teólogo latino Alex Nava escreve: “A fé simples dos mais humildes… transmite uma sabedoria nascida de seu contato experiencial com o sofrimento, uma sabedoria impenetrável para muitos dos privilegiados do mundo. Os excluídos e os pobres são portadores de verdades sobre Deus, a condição humana, e mesmo com a natureza que, segundo palavras do apóstolo Paulo, envergonham os poderosos e os sábios deste mundo”. viii
Nosso futuro como religiosos depende de nosso relacionamento com os pobres, os vulneráveis e com os que vivem na margem. O abismo entre nós e os pobres se torna o abismo entre nós e Deus.

A Advertência/A Promessa
Encontrar o Cristo Vivo significa correr o risco ser batidos por cegueira em relação a todas nossas presunções sobre como as coisas deveriam ser, de modo que possamos ver como Deus vê. Foi essa a experiência de Paulo. Ele estava totalmente cego de modo que as escamas caissem de seus olhos e que ele pudesse ver como Deus vê. O sistema concreto que dá suporte ao nosso bemestar, define nosso sucesso e reforça nossa segurança, pode se voltar contra nós quando começamos ver como Deus vê. Com uma visão nova e com os olhos refeitos para ver, líderes religiosos devem conduzir a caminhada a risco de ser catalogados como subversivos, desleais, inimigos de progresso, condenados por autoridades civis e em certos casos ser abandonados por suas próprias afiliações religiosas. Os que encontram o Cristo Vivo são capazes de ver e suportar sofrimento terrível sem odiar e sem transferir a culpa nas costas de outros, de ver e suportar oposição e provação sem fugir. Líderes religiosos devem ver e suportar tudo com os olhos do Amor de Deus.
Jamais esquecerei dois religiosos – um sacerdote e uma irmã – que trabalhavam juntos numa paróquia no Sudoeste durante as guerras civis em El Salvador e outros países da América Central. Havia 25 imigrantes ilegais amontoados numa casa de dois dormitóros nos limites de um bairro de classe média alta numa cidade grande. Um dia aos moradores foi apresentada uma conta de água de 4000 dólares, não se dando conta que eles estavam sendo penalizados por causa de um vazamento subterrâneo de água desconhecido próximo de sua casa alugada. Os 25 moradores, com muito custo juntaram suficiente dinheiro para pagar o juro, continuaram com seus biscates e faziam plantão na esquina da armazem local. O padre e a freira, tão pouco como os moradorers, não dispunham dos U$ 4000,00 para pagar a conta. Eles procuram ajuda junto às autoridades locais da Igreja que lhes disseram: “Deixem esta gente ser expulsa… eles são todos comunistas – deixem que sejam deportados.” O padre e a freira num escuro momento, cegos para as consequências que aconteceriam na sequência, pegaram a conta e os cartões de crédito de suas comunidades(sem o conhecimento de seus superiores locais) e pagaram a conta. Nenhum dos dois tinha o dinheiro. Os dois religiosos, num simples momento de compaixão e assumindo o risco, demoliram a barreira entre rito, sacramento,evangelização e ação social. Sabiam que não poderiam partir a Palavra de Deus e o Pão da Eucaristia com essa gente abandonando-os num momento sério de necessidade. A coragem e a compaixão deste padre e desta freira se esparamaram sobre toda a comunidade de imigrantes de língua espanhola. Um pacto de confiança surgiu. O padre e a freira promoveram credibilidade com gente abandonada e abusada pelo sistema. Esse grupinho de imigrantes fugindo dos estragos de violência e injustiça se transformou na comunidade mais abrangente hispânica da Diocese. Ainda a comunidade cresce e floresce com a presença e o poder do Cristo Vivo.
Me lembro as palavras de Dom Helder Camara em seu belo poema:

É meia noite, Senhor
O Espírito está pairando.
Todos estes com olhos para ver
Mulheres e homens com ouvidos para ouvir
Detectam a chegada dum despertar
Uma razão de ir em frente.
Eles parecem pequenos, esses sinais do despertar
Talvez ridículos.
Todos estes com olhos para ver
Mulheres e homens com ouvidos para ouvir
Descobrem na noite um vago brilho de luz
Veêm a razão de ir em frente. ix

Conclusão
Num tempo de incerteza e de decréscimo, as lideranças religiosas devem estar convencidas que seus Institutos continuam a olhar em frente quando procuram compreender sua visão fundante. Não devem se preocupar apenas com sobrevivência, mas continuar corajosos e audazes em seu compromisso de servir aqueles que mais passam necessidade. Os mais pequenos entre nós são o lugar de encontro com o Cristo Vivo. Comprometimento com estes mais abandonados nos levará à permanente renovação de nossas visões fundantes. Tal auto- sacrifício e generosidade serão abençoados. O futuro está nas mãos de Deus. A única tarefa de liderança é perseverar e permanecer fiel.
Numa entrevista autobiográfica entitulada “Eu me recordo”, Karl Rahner dizia: “Eu diria que se o mundo é destruído por armas atômicas ou se ele se arrasta sempre mais numa miséria econômica, seria deveras horrível e abominável. Cada um é obrigado, diante do julgamento eterno de Deus, de fazer tudo o que está ao seu alcance para evitar que tais coisas ocorram. Algum dia devemos dar contas disso. Mas se um povo ou a humanidade como tal estivesse que cair dentro do abismo, eu ainda estaria firmemente convicto – e espero manter essa convicção – que mesmo um abismo termina nos braços de um Deus eternamente bom e poderoso”. X
Paul precisou ficar cego e mergulhado na escuridão para encontrar o Cristo Vivo e para ver como Deus vê. Sua vida não se tornou mais fácil após seu encontro na estrada de Damasco. A dor e o sofrimento e a privação que ele continuou a carregar pareciam de ser só mais escuridão para ele. Assim parece, mas Paulo traz-nos de volta ao que significa de encontrar o Cristo Vivo:
“Somos atribulados por todos os lados, mas não desanimados; somos postos em extrema dificuldade, mas não somos vencidos por nenhum obstáculo; somos perseguidos, mas não abandonados; prostrados por terra, mas não aniquilados… somos como agonizantes e, no entanto, estamos vivos; como castigados e, no entanto, livres da morte; como tristes e, no entanto, sempre alegres; como indigentes, no entanto, enriquecendo a muitos; nada tendo, mas tudo possuindo!” xi

É assim: nós Encontramos o Cristo Vivo: A Esperança de hoje para o Dia de Amanhã.

Thomas Picton, C.Ss.R.
i Um conto do autor na tradição dos Padres do deserto.
ii Lc 1: 78-79
iii Tobias 2:9-14
iv Thomas Merton, New Seeds of Contemplation (Nova Iorque: New Directions, 1972),250
v Ron Rolheiser, “God does send the rich away empty”, In Exile, 14 de junho de 1999
vi Lc 18: 18
vii Bento XVI, Caritas In Veritate, 29 de junho 2009, 5.
viii Alex Nava, “Prophetic Mysticism”, The Center for Christian Ethics; (c) 2005,
http://www.baylor.edu/christianethics/MysticismArticleNava.pdf.
ix Helder Camara
x Karl Rahner, I Remember: An Autobiographical Interview, (Nova Iorque: Crossroads, 1985), pp. 110-111.
xi 2Cor 4: 8-9; 6: 9-10
O Pronunciamento (Adress) está à disposição em espanhol, gentileza de VIA Editorial: www.viaeditorial.com.